quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Proposta indecente - Resposta virtuosa


Meninas, hoje venho tratar de um tema que interessa a todas nós. Estive lendo este belo testemunho (leia aqui ), e resolvi compartilhá-lo com vocês. A necessidade de compartilhá-lo aqui foi algo que me brotou espontâneo, pois é um assunto muito importante e sempre atual.
Os textos são auto-explicativos, mas eu gostaria apenas de fazer algumas observações a respeito.

Precisamos sempre seguir nossas consciências, ser fieis aos nossos princípios e valores. Hoje em dia, o mercado de trabalho está realmente muito concorrido, e por conta disso muitas pessoas acabam relegando seus valores a segundo plano, quando da busca por um emprego. E a justificativa costuma ser a mesma: que, caso não procedam dessa forma, poderão - e muito provavelmente ficarão - sem um emprego, pois a concorrência é muito forte. E falando especificamente do mercado musical, da moda, do cinema e do teatro, isso é ainda mais frequente - o que não quer dizer que não possa ocorrer em outras áreas. Meninas, o que tenho a dizer para vocês é o seguinte: não ludibriemos nossas convicções na busca por um emprego. Sabem por quê? Minha conclusão é simples: porque cedo ou tarde os problemas despontarão. Aquele valor que você deixou lá dentro da consciência, guardadinho nas gavetas do que gostaria de ter feito mas não fez, passará para o seu mundo inconsciente e virá a causar estragos. Vocês poderão ler o exemplo dessa moça que aceitou fazer as cenas de exposição sexual, e aí entenderão melhor do que falo. Não raro há "profissionais" - se é que assim posso chamá-los - que se atrevem a aproveitar-se da falta de experiência e de maturidade de jovens como nós, para expô-las a algo que, além de humilhante, é também um atentado contra a própria dignidade feminina. Lembremos que feminilidade e exposição daquilo que em nós merece maior pudor e cuidado, não combinam. Por isso precisamos estar atentas. O exemplo das meninas do artigo ilustra bem a necessidade de formarmos nossas consciências para resistir brava e ousadamente perante esta espécie de proposta. Afinal, mais do que simplesmente ter um emprego, o que mais importa na vida é ter uma consciência tranquila de que estamos cumprindo verdadeiramente nosso papel de mulheres e católicas. Ser sal da terra e luz do mundo implica, antes de mais nada, em sermos autênticas. Busquemos, pois, com valentia estes valores. E quanto ao emprego?? "Buscai primeiro o reino de Deus e a Sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo". (Mt 6, 33)
Boa leitura a todas! Aguardo seus comentários!

Um grande e carinhoso abraço de quem, assim como vocês, sabe o que é a dificuldade da busca por um emprego e enfrenta, também, as incompreensões típicas de quem se dispõe a ser um cristão autêntico no mundo de hoje.

Com carinho,

Jennifer.




terça-feira, 29 de outubro de 2013

Vocação: A mensagem de Viktor Frankl



Pessoal, gostaria de recomendar uma leitura, não de somente este artigo que irei disponibilizar, mas de toda a obra de Viktor Frankl cujo artigo que estarei disponibilizando só é uma motivação para a leitura do mesmo. Viktor Fankl, diferente dos psicólogos hoje tão canonizados por todo o meio cientifico, como exemplo o próprio Freud, que colocava com grande ênfase motivações fisiológicas para os problemas da psique humana, como repressão sexual, por exemplo. Frankl descobriu, a custo de muita angustia e dor em um campo de concentração nazista, que o Ser Humano, mesmo em situações mais desesperadoras, é capaz de ser extremamente corajoso, bondoso e pode possuir toda a sorte de virtudes, sendo necessário apenas se apegar ao bem, que ele definiu como a vocação, o amor ao próximo, ou a sua amada, e o amor à Deus; ao contrário do que Freud mesmo dizia que, quando colocados em situações extremas, o ser humano perderia sua casca de espiritualidade e passaria a se comportar segundo sua própria natureza, como um bicho.
Principalmente para aqueles que querem desenvolver sua capacidade de relacionamento, ainda mais em sua profissão como na área da saúde ou das humanas em geral, conhecer a natureza humana e a ordem natural das coisas é extremamente importante. Compreender o ser humano também é compreender o sentido transcendente que as coisas possuem, é também compreender que todo o homem possui uma transparência que reflete o Bem Maior que é Deus, nosso Mestre, sem compreender isso estaremos perdidos no escuro, tendo como guia algozes.
Sempre quando eu recomendo leitura de algum autor não católico, como o caso de Frankl, que era judeu, eu recomendo ter sempre um filtro, mas devemos ao mesmo tempo lembrar que o Espírito da Verdade não se atém a fronteiras, mesmo essas fronteiras sendo santas, pois se não fosse assim seria impossível evangelizar um pagão, por exemplo. Deus distribuiu seus frutos de amor conforme a sua vontade e podemos coletá-los em fontes muitas vezes inesperadas, claro que a Igreja, como mãe, vai nos dizer o que podemos e o que não podemos confiar.

O Texto se chama “A mensagem de Viktor Frankl” de Olavo de Carvalho

Os Livros publicados de Viktor Frankl possuem tradução em português, que por sinal é boa, da Editora Paulus, que aparentemente é Católica, e possui edição sendo vendida na internet.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Amor livre, amor bandido, amor romântico...Amor??

Todos os dias quando passo de ônibus por algumas casas, vejo alguns muros pichados (O ó da rebeldia inútil) com a frase "Amor sem posse". E a partir daí me lembrei de que a palavra "Amor" tem sido usada tanto nos últimos tempos, mas de um jeito tão tosco, que se eu fosse a a palavra, eu fugia.
Amor hoje é pretexto ( Eu fiz por amor,tá?), argumentação ( Se há amor, que mal tem?). E em nenhuma das frases, o sentido real sobressai. Na cultura do descartável, do provisório, usamos o amor para o nosso bel prazer, e no final não estamos... amando! E sabe por quê? Porque ainda acreditamos que o amor é um sentimento. E não é? Não, não é. E eu explico.
Vamos lá para a Primeira carta de São João: "Deus é Amor" (Jo 4,8). A frase que parece batidinha e cartaz de igreja protestante é o centro da nossa concepção de Amor. Aí já cai por terra o sentimento, pois
vemos que o Amor é uma Pessoa, o próprio Deus, e não há como ver o Amor sem ter o embasamento em Deus. Aí já estaria bem explicado, mas ainda tem mais.
Não bastasse o Amor ser, o Amor deseja fazer. Se torna Verbo, encarnado, conhecedor das alegrias e dores do ser humano. É o próprio Cristo, que ama se abaixando até a pior condição de pecador, sem nunca ter pecado, para que nós, dignos de toda condenação, fossemos libertados e novamente pudéssemos participar da comunhão da Trindade.
E aí também voltamos para a Palavra em 1Cor 13 (sim também tem na música "Monte Castelo" do Renato Russo). O amor é aquele que não se condiciona, e não espera recompensa. Pense em Deus e em Sua bondade constante, e a nossa ingratidão diária. Imagina se, por não recompensá-Lo na mesma medida ( o que nunca conseguiremos fazer), Ele cansasse, desistisse da gente. Para o próprio Deus isso é impossível, pois Ele é AMOR, e o Amor não cansa nem se cansa.
E como viver isso? Simplesmente amando. O Monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova estava aconselhando um jovem que queria se separar de sua esposa,pois alegava que o amor havia acabado. O padre lhe disse:
- Sabe como você pode trazer de volta o amor que você tinha por sua esposa? Amando! Pois amar é um verbo,e só existe amor quando se ama.
Apesar do pleonasmo, a verdade é essa. Quer viver o Amor? Simplesmente ame, como diria a Beata Madre Teresa de Calcutá "até doer". Quando você estiver fazendo algo pelo outro, mesmo contra a vontade, mesmo sabendo que não será recompensado, aí é Amor. É fácil? Claro que não! Impossível? Se você decidir por este caminho, Jesus será seu companheiro de viagem,e para Ele, nada é impossível.
Deus nos conceda a graça de amar até o fim, e que a Virgem Maria, Mestra do Amor, nos conduza neste caminho.
Shalom!