terça-feira, 20 de agosto de 2013

E apareceu um grande sinal no céu...

 Nas últimas semanas tem tomado grande repercussão na mídia, principalmente na mídia cristã, os ataques as Igrejas cristãs no Egito. Os ataques, que foram promovidas pela Irmandade Muçulmana que aos poucos vem tomando o poder de maneira insurrecional nos países do Oriente Médio, aparecem dentro de um contexto atual de perseguição e martírio, além de intolerância religiosa e fundamentalismo descabido.

Meninos rezando em uma das 53 igrejas queimadas até agora no Egito

O martírio, consequência última do amor a Cristo, sempre foi motivo de santificação, não só dos grandes homens e mulheres que entregaram sua vida em favor de Cristo e da Igreja, mas das pessoas que foram testemunhas destes acontecimentos. O mártir diácono Santo Estevam, foi uma prova viva que a perseguição aos cristãos inspira a comunidade e a torna cada vez mais próxima do mistério da morte e ressurreição. Quando uma pessoa por livre e espontânea inspiração, pois o martírio é um Dom de Deus, entrega sua vida pelo nome de Cristo, ele se une ao sofrimento de Jesus na cruz e, por participação, tornasse um pequeno redentor em uma comunidade.
Cristãos egípcios rezando em uma igreja Copta
“Nunca se viu ninguém morrer por sua fé no sol” dizia são Justino e nos é lembrado na encíclica Lumen Fidei. Jesus nos inspira atos verdadeiramente heroicos, de total despojamento e de piedade, o Espírito Santo guia no sentido de dar fortaleza ao homem para que ele faça aquilo que é chamado a fazer. 


O Grande São Policarpo de Esmirna, mártir, responde a todos àqueles que acham que é melhor ocasião negar a Jesus Cristo do que morrer, dizendo a um estádio cheio de pessoas que queriam condená-lo:  "Se tu pensas que vou jurar pela fortuna de César, como dizes, e finges ignorar quem sou eu, escuta claramente: eu sou cristão.” Policarpo se nega a prestar adoração a Cesar e diz bem claro a quem quiser ouvir, ele é cristão. Ser de Cristo é a diferença, a maior prova da existência de Jesus não se encontra nas escrituras, mas na memória daqueles que por ele deram sua vida, pois, acaso é possível  dar a vida por algo que nunca se viu e nem se tocou?
São Policarpo de Esmirna,mártir
O sangue dos Mártires é sinal da chegada do Senhor, e não poderia ser diferente, pois aqueles que encontram a Deus já não pertencem a este mundo e nem a si próprios e sabe, no fundo de sua alma, que se quiserem salvar suas vidas a perderam e quem perder a vida por amor a Cristo a ganhará. Quando Jesus nasceu o sangue dos mártires já se derramava, quando Herodes mandou matar todas as crianças esperando findar com o até então desconhecido Messias, e continuou a se derramar ao longo dos séculos, ainda que mais proeminentemente nos três primeiros séculos do cristianismo e no último século.

O número de cristão mortos no último século supera, em número, o total dos 20 séculos anteriores. Houve grandes holocaustos de cristãos na Rússia, no México, em países de predominância árabe e outros tantos. O cristianismo, ainda que com a passagem do tempo, não mudou, e está no mundo para ser motivo de salvação, ainda que para isto sangue de inocentes seja derramado.
“E apareceu um grande sinal no céu...” A esperança cristã não reside nas coisas do mundo, mas naquilo que está por vir, o mistério da vida eterna junto à graça de Deus é o maior tesouro que um cristão pode buscar aqui na terra. O maior motivo de alegria para qualquer Católico é saber que, um dia, será recebido por Deus e ele dirá: “Muito bem, bom e fiel servo...”

Que Deus nos abençoe.


Christian Nunes

2 comentários:

  1. Muito bom! Esse blog promete... Deus nos abençoe.

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    1. Obrigada Mateus! Lembre-se que você também faz esse blog, por isso comente e encha de sugestões hehehe...Deus abençoe!

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