quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Testemunhos JMJ - parte 1 (Arthur Silva)


Vamos começar nossa série de testemunhos sobre as graças que cada jovem viveu na Jornada Mundial da Juventude que aconteceu no Rio de Janeiro. É muito bom para relembrar e deixar sempre vivo em nós tudo o que Deus semeou nos nossos corações e que logo veremos (se já não estamos vendo) os frutos desse evento histórico!

O primeiro testemunho é do Arthur, de Pelotas - RS, que foi como voluntário.


                                                               Servir a Igreja

Eu com Patrícia, coordenadora dos voluntários nacionais
A Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, me deu mais certeza ainda que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo, fico perguntando-me: Como pode, haver a reunião de 3,7 milhões de pessoas em um só lugar sem a mão de Deus agir sobre isso? Como pode? É claro que se tudo isso fosse apenas um evento humano não poderia, portanto a Jornada Mundial da Juventude é um evento divino. Portanto como evento divino e como a Igreja é de Cristo devemos servi-la, é aquele clichê eclesiástico de que nada vale a fé sem as obras, por isso Nosso Senhor me chamou a servir diretamente a Igreja Universal em sua plenitude no evento em que seu Vigário estaria celebrando.

Em janeiro de 2012 abriram-se as inscrições para o voluntariado da JMJ 2013, não tardei em me inscrever, pois já havia estado como peregrino na JMJ Madri 2011 e me sentia chamado desde lá para servir na JMJ 2013, o nosso saudoso Papa Bento XVI naquela ocasião em Madri disse: “Compraz-me agora anunciar que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro” e desde então me senti chamado a estar como voluntário no Rio.

Chegou então em Maio de 2012 quando recebi o e-mail do Setor de Voluntariado, que eu havia sido selecionado para servir na JMJ como voluntário, a partir daí recebemos maiores instruções de como garantir a seleção, e como poderíamos acessar o treinamento. A partir daí vieram muitas dúvidas em ser ou não voluntário, muitas responsabilidades viriam, muitas coisas iriam ser definidas em minha vida se eu aceitasse essa função que Deus havia me colocado, será que eu era merecedor de tão grande graça? Servir a Igreja em sua plenitude? E as respostas aos poucos chegavam, o treinamento nos dizia que ninguém era merecedor das graças de Deus, mas que o Cristo morto e ressuscitado nos cumulou de merecimento. Então aceitei essa vocação.

Passou-se o tempo, foi chegando a jornada e o coração foi sendo abrasado, cada dia mais em oração para o bom êxito do meu trabalho e de toda a JMJ. Então chegou o dia 15 de julho, dia da apresentação dos voluntários, chegando ao Rio de Janeiro, fui direto para a Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, para a retirada do Kit Voluntário, chegando lá fiquei 7 horas esperando e não recebi, foi um teste de fé. Fui então para o alojamento, cerca de 30 minutos de distância do centro e conheci pessoas maravilhosas que me receberam e compartilharam comigo a Jornada inteira. A partir daí fomos treinados e escalados para as nossas funções. Durante o treinamento me perguntei de novo: Senhor, eu sou digno disso? Ele me respondeu, sim! Então fui até o Aeroporto Santos Dumont, meu local de trabalho e comecei a trabalhar, receber os peregrinos que lá chegavam, onde pude conhecer muitas pessoas e praticar o que Deus havia me dado, a graça de estar ali. Foi muito grande o trabalho, porém as graças recebias foram maiores.

Quando chegou a quinta-feira, dia 25 de julho, recebi um e-mail dizendo que eu havia sido de última hora alocado para estar no Cordão de Isolamento da Avenida Atlântica, em Copacabana, na sexta-feira, onde o Santo Padre o Papa Francisco iria passar. Aí tive a certeza de que Deus estava me olhando de uma maneira muito singular durante esse tempo, poder olhar o Papa sem ninguém na frente e se sentir tocado por ele, foi experiência magnífica e bela em minha passagem pelo Rio de Janeiro. Passou-se a semana e finalmente veio a Vigília e a Missa de Envio, em que eu pude ser mais um peregrino durante esse tempo, e pude aproveitar, a vigília com a Adoração ao Santíssimo Sacramento foi especial, pude me ajoelhar e adorar Nosso Senhor, e agradecer a ele todas as graças cumuladas em mim durante esse tempo. Durante a Missa de Envio, pude deleitar-me das maravilhas que Deus fez para mim, pois a graça foi tão grande que me foi dada.

Quando faço a reflexão de tudo o que aconteceu, tenho a mais profunda certeza de que quando servimos ao Senhor, mais e mais Ele nos cumulará de sua graça.

Arthur Silva

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